Criador de conteúdo em estúdio profissional com microfone e câmeras, exibindo cenas de compras online em telas ao fundo

No Brasil, o YouTube Shopping marca o início de uma nova fase para quem cria conteúdo. Em 30 de setembro de 2025, Fábio Coelho, presidente do Google Brasil, anunciou a chegada oficial desse recurso ao país, conectando criadores, lojas e consumidores de maneira direta e inovadora. O lançamento acontece em parceria com Mercado Livre e Shopee, integrando os marketplaces ao Programa de Afiliados e tornando possível marcar produtos em vídeos, lives, Shorts e posts, levando o público diretamente à compra.

O contexto do social commerce e o cenário brasileiro

O comércio pelas redes sociais, ou social commerce, não para de crescer por aqui. Projeções apontam que o setor deve movimentar US$ 4,16 bilhões em 2025, com uma taxa de crescimento anual estimada em 16,1%. Esse avanço segue tendências globais, impulsionado pelo aumento do uso de celulares e pela forte presença das redes sociais na rotina de brasileiros de todas as idades.


  • 85% dos internautas buscam informações sobre produtos em plataformas de vídeo antes de comprar.
  • A jornada de consumo tem início cada vez mais híbrido, misturando conteúdo, entretenimento e decisão de compra.
  • O crescimento do social commerce é consistente desde 2022, alimentado por grandes campanhas, influenciadores e plataformas mais estruturadas para vendas.

Com tanta movimentação, torna-se cada vez mais natural que gigantes como TikTok, Instagram e agora o YouTube disputem por espaço no setor. No caso do YouTube, o potencial é amplificado pelos 75 milhões de espectadores adultos só no Brasil e por um aumento de 21% no consumo via TVs conectadas em 2024, superando até grandes emissoras tradicionais.

Jovem assistindo vídeos do YouTube em TV conectada na sala, com produtos destacados na tela Entre os fatores desse sucesso destacam-se conteúdos musicais, esportivos e exclusivos, como a transmissão de 38 jogos do Campeonato Brasileiro até 2027. Tudo isso abre espaço para inovação em modelos de negócio e monetização de audiência.

O que muda com o YouTube Shopping?

A iniciativa chega focada em aproximar o momento da descoberta dos produtos, nos vídeos, resenhas e transmissões, do instante da compra. Segundo Fábio Coelho, isso vale especialmente para TVs conectadas, onde o engajamento cresce de forma consistente.

  • Criadores selecionados poderão marcar produtos do Mercado Livre e Shopee diretamente no vídeo, live ou Shorts.
  • O espectador, ao clicar, será direcionado à página do produto para finalizar a compra, sem precisar sair do YouTube de forma desordenada.
  • O criador recebe uma comissão por vendas concluídas. O percentual ainda não é divulgado, mas o modelo permite alavancar ganhos além das receitas tradicionais de publicidade.
  • O YouTube não interfere no estoque, na logística ou no processo de checkout, que permanecem sob responsabilidade dos marketplaces.

A estreia é feita em formato de Trusted Testers, com um grupo inicial de criadores parceiros. Mas a expectativa do YouTube é expandir a todos os elegíveis até o fim de 2025. Os critérios envolvem:

  • Estar no Programa de Parcerias do YouTube.
  • Ter ao menos 10 mil inscritos.
  • Cumprir normas de engajamento e boas práticas da plataforma.
A monetização agora acontece no momento da influência, próximo à decisão real de compra.

Como criadores monetizam com Mercado Livre e Shopee?

O novo formato está ligado ao Programa de Afiliados, já consolidado em ambas as plataformas. Assim, os criadores podem marcar ou vincular produtos de cada marketplace durante transmissões ao vivo, vídeos longos ou nos populares Shorts.

Funciona assim:

  1. O criador escolhe e marca produtos de Mercado Livre ou Shopee em seu conteúdo, utilizando a ferramenta de integração do YouTube Shopping.
  2. O público vê indicações diretas e clica, sendo encaminhado à página do marketplace relacionado.
  3. Se a venda ocorre por aquele link, o criador recebe comissão sobre a transação realizada.

Esse modelo complementa a receita publicitária e permite que influenciadores diversifiquem sua renda. Como base, a monetização segue os 4 S’s definidos pelo YouTube: Search, Scrolling, Streaming e Shopping. Esse ecossistema permite desde a busca até a compra, sem sair da experiência original da plataforma.

Criador de conteúdo gravando vídeo de unboxing com câmeras profissionais Visão dos parceiros e expansão do modelo

A Shopee vê o movimento como extensão do live commerce. Com mais de 5 milhões de afiliados e criadores já ativos, aposta na ampliação das possibilidades de monetização, integrando o social commerce ao dia a dia de quem gera conteúdo.

O Mercado Livre destaca seus pontos fortes: variedade do sortimento, logística ágil e segurança nas transações. Seu programa de afiliados registrou crescimento de 310% no último trimestre, demonstrando o espaço que a creator economy ocupa dentro do marketplace. O interesse de outros varejistas, incluindo fabricantes e marcas diretas, já é sinalizado, com negociações em andamento.

O modelo também é complementar às ofertas publicitárias já praticadas dentro do YouTube. Novas linhas de receita serão disponibilizadas tanto para criadores quanto para marcas.

Sinergia com outros movimentos do YouTube

Esse novo passo conversa diretamente com movimentos locais do YouTube no Brasil, como o Teatro YouTube em parceria com Magalu, as transmissões esportivas com a Cazé TV e projetos musicais patrocinados. Isso reforça o papel central da plataforma na economia criativa brasileira.

O impacto já é concreto: em 2024, o YouTube movimentou R$ 4,94 bilhões no PIB brasileiro e a expectativa é de crescimento com a diversificação de receitas advinda do YouTube Shopping.

Oportunidades para marcas e criadores: O papel da Cross Host

Nesse universo cada vez mais audiovisual, marcas e criadores que investem em qualidade técnica e inovação largam na frente. A Cross Host está pronta para ajudar nesse cenário, oferecendo:

  • Estúdios próprios com estrutura profissional para gravação e transmissão.
  • Câmeras de alta definição, operação multicâmera e captação de áudio premium.
  • Internet dedicada e ambiente preparado para lives, vídeos de review, tutoriais e Shorts.
  • Suporte técnico especializado do planejamento ao pós-produção, para garantir performance, engajamento e conversão nas estratégias de YouTube Shopping.

Projetos como o Case Mulheres Pod Meeting comprovam a eficiência do suporte especializado ao potencializar a conexão entre marcas e audiência no ambiente digital.

O futuro: Inteligência artificial, formatos e jornada completa do consumidor

O YouTube aposta fortemente em inteligência artificial para sugerir os melhores momentos de inserção de produtos em conteúdos como unboxings, tutoriais e reviews, aprimorando a experiência de compra integrada à jornada audiovisual. Aqui, formatos diversos, de vídeos longos a vídeos curtos, passando por transmissões ao vivo, se complementam, criando novas formas de engajamento e descoberta.

Soma-se a isso o crescimento do consumo via TV conectada: uma oportunidade valiosa para marcas que desejam impactar públicos em momentos de descontração e entretenimento familiar, transformando o hábito de assistir vídeos em possibilidade real de gerar vendas e relacionamento.

Casos de inovação podem ser encontrados na categoria de inovação da Cross Host ou em estudos específicos sobre produção audiovisual aplicada à nova economia de influência. Isso demonstra como a tecnologia, conteúdo e negócios já estão alinhados para o próximo ciclo de crescimento do social commerce brasileiro.

Transformação digital, audiovisual de alto padrão e novas receitas: esse é o futuro dos criadores no YouTube Shopping.

Conclusão

O YouTube Shopping inaugura um novo horizonte para criadores e marcas no Brasil, integrando vendas diretamente à experiência de vídeo e tornando o conteúdo uma poderosa ponte para a conversão. Parcerias com Mercado Livre e Shopee, integração de tecnologia, formatos inovadores e apoio de empresas como a Cross Host criam um ambiente em que qualidade técnica e criatividade definem os maiores resultados.

Quem deseja impulsionar projetos audiovisuais e explorar todas as potencialidades do YouTube Shopping encontra na Cross Host um parceiro seguro, inovador e pronto para levar ideias aos melhores resultados. Conheça como a Cross Host pode transformar sua estratégia de conteúdo e aumentar sua performance no universo do social commerce.

Perguntas frequentes

O que é o YouTube Shopping?

O YouTube Shopping é um recurso que permite que criadores marquem produtos de marketplaces parceiros, como Mercado Livre e Shopee, em vídeos, lives, Shorts e posts na plataforma. O público pode clicar nesses links e comprar os produtos diretamente nos sites dos marketplaces, tornando o conteúdo uma experiência interativa de inspiração e conversão.

Como monetizar vídeos com Shopee?

Para monetizar vídeos com produtos da Shopee, o criador precisa integrar o Programa de Parcerias do YouTube, cumprir requisitos como número de inscritos e boas práticas, acessar o YouTube Shopping, selecionar produtos da Shopee, marcá-los nos vídeos ou transmissões e compartilhar com a audiência. Ao gerar vendas por esses links, passa a receber comissão pela intermediação.

Vale a pena vender pelo Mercado Livre?

Vender pelo Mercado Livre pode ser vantajoso pela grande audiência, variedade de sortimento e estrutura logística do marketplace. Para criadores de conteúdo, a integração com o YouTube Shopping amplia as possibilidades de receita e exposição, especialmente em segmentos com alta demanda por reviews e unboxings.

Como criar links de produtos em vídeos?

Os criadores habilitados pelo YouTube Shopping usam ferramentas dedicadas na plataforma para marcar e vincular produtos em seus vídeos, lives ou Shorts. O processo envolve selecionar itens disponíveis nos marketplaces parceiros e inserir os links diretos durante a edição ou transmissão ao vivo. Assim, o espectador pode clicar e ser direcionado para finalizar a compra.

Quais são os requisitos para monetizar?

Para monetizar com o YouTube Shopping no Brasil, o criador deve:

  • Participar do Programa de Parcerias do YouTube
  • Ter pelo menos 10 mil inscritos
  • Atender critérios de engajamento, frequência e boas práticas definidos pela plataforma

O acesso inicial ao recurso se dá por convite no programa Trusted Testers, com previsão de expansão para mais criadores ao longo de 2025.

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